quinta-feira, fevereiro 17

Hoje de tarde, eu estava indo pra o colégio, à pé. Foi então que senti que estava formando uma bolha no meu pé direito, mas continuei andando. Foi então que comecei a pensar em algumas coisas e concluí que o amor pode ser igual a uma bolha no pé. No caso da bolha, quanto mais você anda, mais a bolha vai crescendo, ficando profunda e doendo cada vez mais. E quanto maior a bolha, maior é o tempo que demora pra sarar e mesmo assim pode deixar alguma cicatriz. Com o amor é mais ou menos assim também. Quanto mais você insiste nessa loucura, mais isso cresce, se aprofunda e dói. Dói muito. E então você quer arrumar um jeito de se livrar disso, só que a tal "coisa" já ta tão grande que é normal demorar um pouco ou muito, pra passar. Costuma variar de acordo com a intensidade de cada pessoa de sentir isso. E como a dor de uma bolha, você também se acostuma com a dor de um amor depois de um determinado tempo. E então a dor some. Mesmo que fique uma cicatriz ali pra sempre, relembrando sempre o fato de que aquilo um dia já doeu. E passou.

Nenhum comentário:

Postar um comentário